segunda-feira, 29 de abril de 2019


CONSTRUINDO UMA PILHA DE OXIRREDUÇÃO COM MATERIAIS RECICLÁVEIS


COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR EDILSON SOUTO FREIRE


Trabalho elaborado na disciplina de Física sob orientação do professor Samuel Nunes.


Componentes: Andressa de Souza; Daniel Ivan; Emerson Araújo; Émile Conceição; Iago Braga;
Igor Fernando; Kailane Damaceno; Pedro Henrique.





















DIAS D´ÁVILA 2019


RESUMO


Hoje em dia as pilha estão presentes em quase todos os lugares seja em controles ou em nossos eletrodomésticos. O trabalho que será apresentado no decorrer deste relatório será focado justamente nesse dispositivo mais especificamente na pilha de oxirredução feita com materiais de fácil acesso e reutilizáveis.
O trabalho foi elaborado na matéria de física durante as aulas com o intuito de demonstrar de forma prática como ocorre o processo de oxirredução e uma forma simples de produzir energia. Seguindo todas as instruções que nos foram feitas foi possível encontrar um resultado gratificante com a nossa pilha atingindo 3,55 volts.






PALAVRAS CHAVE: Oxirredução- cobre- alumínio- material reutilizável- eletricidade.


1-  INTRODUÇÃO

A primeira pilha a usar o método de oxirredução foi o modelo do italiano Alessandro Volta (1745-1827). Ela foi feita em 1800 e era formada por discos de metais diferentes como placas de prata (que serviram como o ânodo, equivalente ao polo negativo) e zinco (cátodo, equivalente ao polo positivo) que eram intercaladas por papel mata-borrão (um tipo de papel filtro) embebidas em salmoura (solução alcalina). Oxirredução é quando ocorrem os  processos de oxidação e redução simultaneamente. A oxidação significa a perda de elétrons, enquanto, a redução significa o ganho de elétrons. Assim, durante uma reação de oxirredução, os elétrons transitam da espécie que os perde em direção à espécie que vai recebê-los, o que resulta em uma corrente elétrica.
Corrente elétrica de modo geral, consiste no fluxo de cargas elétricas que se movimentam. Um exemplo para explicar esse fenômeno é justamente o dispositivo abordado nesse texto: as pilhas. As pilhas possuem dois polos, sendo um positivo e outro negativo. As cargas elétricas se movimentam através de uma diferença de potencial elétrico, a chamada tensão elétrica. Quando conectado corretamente dois condutores e uma lâmpada entre os polos (+ e -) da pilha, essa lâmpada será submetida a tal diferença de potencial, fazendo com que as cargas elétricas comecem a se movimentar pelo condutor, gerando então a corrente elétrica, e através disto acendendo a lâmpada.
Os aparelhos eletrônicos, pilhas e baterias, apresentam o polo negativo e o polo positivo. Isso explica a diferença de potencial (ddp) presente no circuito de cada um deles. Observe que o sentido da corrente elétrica é caracterizado de duas maneiras.
Uma delas é a “corrente elétrica real”, ou seja, aquela que possui o sentido do movimento dos elétrons. A outra maneira é a “corrente elétrica convencional”, cujo sentido é contrário ao movimento dos elétrons e é marcada pelo movimento das cargas elétricas positivas.É possível classificarmos uma corrente elétrica em dois tipos levando em consideração o sentido de propagação:
Corrente contínua: representada pela sigla CC ou DC (do inglês direct current), é um fluxo de cargas em um único sentido. Esse tipo de corrente é produzido principalmente por pilhas, baterias e células fotovoltaicas.
Corrente alternada: representada por CA ou AC (do inglês alternating current) é o fluxo oscilante de cargas que ora se movimenta em um sentido, ora em outro. A corrente alternada é fornecida pelas usinas geradoras de energia elétrica para as residências e as indústrias. No Brasil, essa alternância ocorre 60 vezes a cada segundo, originando uma corrente alternada de 60 Hz.


2-  PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Para a confecção da pilha foi necessário à utilização de: fio de cobre, alumínio (que foi retirado de uma lata de refrigerante), água sanitária e um tubete (facilmente encontrado em lojas de artigos para festas). A montagem foi feita da seguinte forma:

1.  Recortamos uma lamina de alumino da lata e a lixamos para tirarmos a película de revestimento da parte interna que serve para impedir o contato do liquido com o alumínio;
2.  Retiramos a tampa do tubete para fazermos furos da largura do fio de cobre e da lamina de alumínio;
3.  Após devidamente colocados em seus lugares (evitando ao máximo que ambos se toquem) preenchemos o tubete até uma determinada parte com a água sanitária e então colocamos a tampa (se ocorrer vazamentos pelos furos anteriormente abertos pode ser utilizado à cola quente para a vedação);
4.  É necessário a espera de alguns minutos para que haja a reação dos metais com hipoclorito de sódio (NaClO).
Nesse caso o alumínio é o ânodo equivalente ao polo negativo, enquanto o cobre é o cátodo equivalente ao polo positivo. Após ambos entrarem em contato com a água sanitária o metal menos nobre (alumínio) tende a doar elétrons por isso é chamado de ânodo com isso ele sofrera o processo de oxidação, enquanto o metal mais nobre (cobre) tende a receber elétrons por isso é chamado de cátodo sofrerá o processo de redução.


3-RESULTADO / DISCUSSÃO


Ao seguirmos todos os passos a resposta veio quase que imediata. Ao colocarmos uma lâmpada de LED conectada à pilha corretamente, ela foi rapidamente acessa fazendo assim com que tivéssemos a certeza de que a pilha já estava funcionando e assim foi possível começar uma série de testes.

No primeiro teste usamos o multímetro (aparelho que mede diferentes grandezas referentes a uma corrente elétrica, tais como intensidade, voltagem, resistência, entre outros) para fazermos a medição da voltagem da nossa pilha a qual atingiu 3,55 V.

Em seguida fizemos a medição da força eletromotriz (FEM) na qual o resultado foi 3,61 V, medimos a tensão elétrica (U) e obtivemos como resultado 3,6 V e também medimos a intensidade da corrente elétrica (I) que foi igual a 0,65 ma. Para finalizar fizemos o seguinte cálculo para medirmos a resistência elétrica:

U=r.i
r.i=U
r = 3.55/1000 = 0,65
r = 0,65.1000/3,55

r=183Ω


4-  CONCLUSÃO

A utilização de materiais reutilizáveis e de baixo custo para fabricação de uma pilha superou nossas expectativas tornando possível a realização da nossa experiência. E ainda, durante a concretização do experimento foi feita uma série de pesquisas que nos fizeram perceber que diariamente convivemos com processos físico-químicos. Os resultados encontrados foram sem dúvidas positivos já que através da experiência o assunto foi tratado de forma mais clara facilitando o entendimento de todos.


REFERÊNCIAS


Pietrocola, M. et.al. Fisica em contextos. 1 ed. São Paulo: Editora do Brasil S.A, 2016 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm https://www.todamateria.com.br/corrente-eletrica/
SOUZA, Líria Alves de. "Pilhas e baterias: uma oxidação útil"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/pilhas-baterias-uma-oxidacao-util.htm>. Acesso em 28 de abril de 2019.


ANEXOS



·         Imagens das pilhas



Circuito em série:



Circuito em paralelo:

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