sábado, 23 de novembro de 2019

Ditadura Militar e o Retorno do Conservadorismo


Ditadura Militar e o Retorno do Conservadorismo

Andressa De Souza Santos¹
Emerson Araujo¹
Fernanda Souza Dos Santos¹
Iago Braga¹
Pedro Henrique Nascimento¹
Yasmin Sacramento¹
Wagner Aragão²
Yuri Olivira²
*Alunos¹ Professores responsáveis ²

Palavras-chave: Ditadura Militar, Conservadorismo, governo e golpe militar

Introdução
A Ditadura Militar foi um período da política brasileira onde os militares encontravam-se no poder do país. Tendo seu inicio após um golpe militar em março de 1964 que resultou no afastamento do então presidente João Goulart fazendo assim com que Marechal Castelo Branco assumisse o poder e passa-se a governar o país. Como justificativa para que ocorresse o golpe os militares da época alegaram haver uma ameaça comunista instalada no país.
Enquanto isso o conservadorismo se trata de um pensamento político que age em defesa da manutenção de instituições sociais tradicionais a exemplo da família e a religião. Ele enfatiza a ininterrupção dessas instituições se opondo a tudo que seja contra isso. É importante enfatizar que o conservadorismo não se trata de ideias políticas únicas ou definidas já que ocorre variações dependendo do local ou tempo.

Desenvolvimento
-Ditadura Militar

O governo de João Goulart era visto com muita desconfiança pelos conservadores da sociedade por conta de sua estreita relação com o sindicalismo brasileiro. Porém, além dos conservadores o governo de Jango também havia se tornado um grande incômodo para o governo dos Estados Unidos que achava ele um político muito de esquerda do que o esperado para um presidente brasileiro.
Por conta da Lei de Remeças de Lucro de 1962, que impedia multinacionais de enviarem mais de 10% de todos os seus lucros para o exterior e a continuação da Política Externa Independente, essa rivalidade entre o governo de João Goulart e os EUA acabou aumentando e fazendo com que os Estados Unidos passassem em 1962 a financiar ativamente os partidos conservadores.
No final de 1963 o Brasil se encontrava em um estado de calamidade e em setembro desse mesmo ano ocorreu em Brasília a Revolta dos Sargentos que se deu por conta da insatisfação dos sargentos após serem proibidos de ocupar cargos no legislativo. Os participantes da revolta ocuparam prédios governamentais em Brasília, mas não demorou muito para serem contidos. No entanto, Jango não tomou nenhuma decisão para punir os manifestantes, o que trouxe um ar de impunidade para essa ala em caso de novas rebeliões. E em outubro de 1963 Jango levou ao congresso uma proposta de decretar Estado de Sítio que foi negada pelos parlamentares dos grandes partidos. A soma desses dois acontecimentos fez com que a imagem do presidente ficasse ainda mais enfraquecida.
Foi então em 31 de março a 1 de abril de 1964 que ocorreu um golpe organizado por militares da época que levou ao fim o governo de João Goulart. Após a tomada dos militares no poder foi estabelecida a Al-1 contendo 11 artigos e dava ao governo militar o poder de mudar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos, entre outros. Em 15 de abril de 1964 foi eleito como presidente da republica Marechal Castelo Banco.
Nos anos seguintes ao de 1964 foram sendo feitas novos atos institucionais sendo:
·         Al-2 – Criado em 1965 e com 33 artigos o AI-2 permitia que o governo federal intervisse nos estados e municípios e que o executivo legislasse através de decretos-lei, além de acabar com todos os partidos criando dois novos sendo a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o Movimento Democrático Brasileiro, ambos partidos consentidos pelos militares.
·         AI-3 – Criado em 1966 o AI-3 fez com que as eleições para governador e vice-governador fossem indiretas, ou seja, ambos os cargos passariam a ser definidos a partir dos votos realizados por membros da Assembleia Estadual.
·         AI-4 – Criado em dezembro de 1966 o AI-4 fez uma convocação ao Congresso nacional que seria a declaração de uma nova Carta Constitucional (a Constituição de 1967).
·         AI-5 – Criado em 1968 com 12 artigos o AI-5 dava ao presidente, dentre outros, o poder de cassar mandatos, suspender direito político de qualquer pessoa, intervir em estados e municípios e o mais importante decretar recesso ao congresso e assumir as suas funções legislativas.
Após a criação do AI-5 começou um grande processo de censura onde jornais, revistas, livros não poderiam ter qualquer tipo de posicionamento contra o governo da época e caso houvessem seriam imediatamente tirados de circulação. Sendo assim muitos artistas famosos e intelectuais se exilaram do país.
Nas fabricas onde os jornais e revistas eram produzidos havia militares que liam as matérias e as censuravam. Por conta disso era fácil encontrar jornais e revistas com páginas completamente em branco ou com receitas de bolos na capa, por exemplo, que era um claro sinal de que havia uma matéria que tinha sido censurada. Esse mesmo processo se repetia com as músicas antes de serem tocadas nas rádios.
Além desse processo de censura em todos os meios de comunicação da época qualquer pessoa que demonstrasse ativamente seus pensamentos contra o governo seria cassada e torturada por militares. Inúmeras foram as pessoas que morreram durante esse processo após sofrerem os mais diferentes tipos de violência como a sexual e física, seus corpos normalmente eram jogados em rios ou simplesmente enterrados como indigentes o que tornaria impossível a identificação das pessoas.
E foi em 1975 que o jornalista Vladimir Herzog foi morto durante uma dessas sessões de tortura, na tentativa de evitar que a culpa caísse sobre eles os militares tiraram uma foto do suposto suicídio de Vladimir onde sua gravata estava amarrada a janela de seu quarto. Porem o que chama a atenção na foto é que a parte inferior do corpo do jornalista se encontrava em contato completo com o chão, por conta disso deduziu-se que a altura em que ele se encontrava não era tão distante do chão, o que o daria a chance de evitar que isso acontecesse, fato não comum quando se trata de um suicídio. No enterro do jornalista aconteceu a primeira grande manifestação civil contra as práticas realizadas durante a ditadura.
Aos poucos o governo foi enfraquecendo e em 1979 foi decretada a Lei de Anistia que deu perdão ou anistia a todos que tenham praticado um crime político ou eleitoral e aos que sofreram restrições por conta dos atos institucionais (AI) além de perdoar também os militares que praticaram atos de tortura o que até hoje é motivo de revolta.
Foi em 1984 que políticos da oposição, artistas de diferentes ramos, estudantes e milhões de pessoas se juntaram ao movimento Diretas Já que era a favor da aprovação da Emenda Dante de Oliveira que iria garantir as eleições diretas para presidente naquele ano. Mas a emenda não foi aprovada, porém em janeiro de 1985 o colégio eleitoral escolhia Tancredo Neves como novo presidente da republica marcando assim o fim do regime militar. Antes de assumir Tancredo fica doente acaba falecendo fazendo com que seu vice José Sarney assumisse em seu lugar e em 1988 é aprovada a nova Constituição que apagou os indícios restantes da Ditadura Militar.

-O Retorno do Conservadorismo

Geralmente o conservadorismo tem como segmento o princípio cristão e a adoção, independente do grau das ideias políticas liberais. Por possuir muitas variantes tornar-se difícil identificar um posicionamento político particular, isto por que os partidos políticos conservadores podem até ter opiniões divergentes entre si.
Não devemos confundir o pensamento político conservador com a atitude em relação às mudanças políticas chamada de conservadora, pois nesta condição o conservador mantém a situação política do jeito que está independente das ideias a que se aplica.
A liberdade (política e econômica) e a ordem (social e moral) são os principais valores do conservadorismo. O conservador acredita que há uma ordem moral duradoura e transcendente, pois o conservadorismo valoriza a diversidade típica do individualismo e rejeita a igualdade como um objetivo da política, assim o conservador como o libertário, entende que a igualdade político-jurídica é suficiente para garantir a igualdade necessária entre as pessoas. Qualquer desigualdade material ou de resultado é consequência inevitável das diferenças naturais entre os indivíduos, de seus esforços e de suas decisões.
Na política, o conservador procura preservar as instituições políticas e sociais, entendendo assim, que as mudanças e o progresso são necessários para manter uma sociedade saudável, mas essas mudanças devem ser cautelosas, graduais, sempre preferindo manter e melhorar as instituições sem muitas alterações.
No social e moral, o conservador defende a sustentação dos usos, costumes e convenções, além de uma estrutura social e classe tradicional. Na cultura, o conservadorismo aprecia as manifestações locais e uma identidade nacional.
Seja na política, no social e/ou moral, os conservadores são coletivistas, pois entendem que toda a comunidade deve adotar certos padrões de comportamento e valores para garantir uma harmonia social e a identificação dos indivíduos com a comunidade.
O atual presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro tem se mostrado cada vez mais adepto ao pensamento conservador. Seu bordão “Brasil acima de todos e Deus acima de tudo” demonstra que ele tem pensamentos patriotas por colocar o país acima de todos, além de se mostrar muito partidário à religião.

Conclusão:
           
A ditadura militar foi um período de governo marcado pelo autoritarismo e repressão causados pelos militares que aterrorizavam todos que tivessem ideias contrarias ao governo.
            A economia teve grandes avanços e o país se tornou alvo de muitas empresas multinacionais, porém para atender as demandas foram tomados diversos empréstimos fazendo com que a divida externa e a dependência em relação ao capital estrangeiro tomasse proporções maiores do que o país poderia suportar o que deu fim ao “Milagre Econômico”.
            Os brasileiros haviam perdido sua liberdade de expressão a partir do momento em que se propagar contra o governo era completamente proibido sendo severas as punições para aqueles que fizessem qualquer tipo de manifestação contrária às leis militares. Muitos destes manifestantes eram apanhados, torturados, exilados e até mesmo mortos. Além disso, a censura havia se tornado uma grande aliada do governo já que ela oferecia o poder de negar a divulgação de noticias ou músicas que expressassem algo contra ele, mas isso não impedia que cantores criassem musicas com “duplo sentindo” para esconder assim seus protestos.
            Após longos 21 anos esse período da historia chegou ao fim. As pessoas que haviam fugido do país para se protegerem retornavam aos poucos, os traumas sofridos não poderiam simplesmente desaparecer como os rastros da ditadura após a posse do novo governo que teve como consequência a aprovação da nova Constituição em 1988 . Mas os brasileiros conseguiam aos poucos voltar a ter suas vidas retomadas.
Já o conservadorismo que também teve forte influência durante a ditadura militar, nos dias atuais tem mostrado que ainda existem líderes governamentais com pensamentos conservadores.
No entanto, existe um tipo diferente de conservadorismo, chamado de Neo-conservadorismo (a palavra Neo vem do grego e significa novo) que nos últimos tempos vem tomando mais força em solo brasileiro, o que se tornou evidente após a posse do atual presidente Jair Messias Bolsonaro já que em sua campanha política o mesmo já demonstrava sua simpatia a esse pensamento, uma vez que sempre citava a família e a religião como prioridades.
O conservadorismo busca sempre adaptar seus ideais de acordo com a região ou tempo sem mudar o que já havia antes mantendo assim o tradicional. O neoconservadorismo foi de grande influencia para os governos Reagan que se tornou uma grande figura desse pensamento e George W. Bush ambos ex-presidentes dos Estados Unidos.



Video : Pós-verdade e as consequências no mundo contemporâneo

Pós verdade e suas consequências no mundo contemporâneo.

                                 Pós verdade e suas consequências no mundo contemporâneo

                                                                                           Alunos  :  Aline Santos Freitas
                                                                                                           Cibele Santos de Jesus
                                                                                                           Daiane Santos de Souza
                                                                                                           Daniel Ivan de Araújo Lopes
                                                                                                           Marcos Henrique Jesus da Silva
                                                                                                           Rony Silva Santos
                                                                                                    Prof.Orientador: Yuri Oliveira
                                                                                     Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire
                                                                                                            23/11/2019
                                               

             Resumo

     O termo pós verdade é o fenômeno na qual a opinião pública reage mais a apelos emocionais do que a fatos objetivos . Segundo este conceito, a verdade dos fatos é colocada em segundo plano quando uma informação recorre ás crenças e emoções das massas , resultando em opiniões públicas manipuláveis .
                      A "pós - verdade" , foi eleito a palavra do ano em 2016 pelo dicionário de Oxford , onde foi definida como uma " ideia de que um fato concreto tem menos significância ou influência dos apelos à emoção e as crenças pessoais " . De acordo com o dicionário , o prefixo " pós" transmite a ideia de que a verdade ficou para trás . O fundamento pós-verdade foi retirado do conceito psicológico de viés cognitivo , onde explica a tendência natural do ser humano de julgar fatos com base na sua percepção. Sendo assim, quando essa tendência é explorado pelos meios de comunicação para fins midiáticos , econômicos ou políticos , nasce o fenômeno da pós verdade , no qual as massas "preferem" acreditar em determinadas informações que não foram ditas como verdade.

            Pós-verdade e as fake news ( consequências das noticias falsas)

      O conceito de pós verdade não se fica confuso com o conceito das noticias falsas ( as fake news) . As fake news , independentemente das suas motivações ,  são mentiras objetivas , ou seja , informações  ilegítimas  que não condizem com a realidade , formuladas para induzir  uma comoção sobre determinados assuntos . Sendo assim, é perfeitamente possível que as fake news deem origem à pós verdade . Nas eleições americanas de 2016, o candidato Donald Trump disseminou inúmeras informações e estatísticas não fundamentais para fortalecer sua campanha e atingir seus adversários. No mesmo ano, ocorreu o chamado Brexit , um referendo que decidiria se o Reino Unido permaneceria ou não na União Europeia .No decorrer desse processo , a campanha que defendia a saída do bloco , divulgou que permanência na União Europeia custava 470 milhões de dólares por semana ( informações que nunca foram comprovadas como verdadeira ) , afetando negativamente vários setores da economia .

                                  A era  da  Pós-verdade
         
      Os estudiosos acreditam que estamos vivendo atualmente na " era da pós-verdade" , na qual a verdade dos fatos não é mais prioridade para os meios de comunicação, nem para a sociedade . A "era da pós-verdade", é facilmente percebido na internet , onde as informações são repassadas de forma imediatista para um grande número de receptores , criando assim, em pouco tempo , uma "verdade fabricada" defendida por uma massa de indivíduos que acredita que aquela informação repassada é verdadeira .Os beneficiários da era pós-verdade nem sempre dispõem a fatos pelos quais atacam os seus adversários . Por isso, com frequências recorrem a aspectos secundários , que se transformam em relevantes . Os costumes pessoais , a vestimenta , o penteado , o caráter de uma pessoa em seu entorno particular , adquirem  valores cruciais na comunicação pública . Desse modo, a opinião e a subjetividade desses aspectos secundários se apresentam de forma noticiosa e objetiva . E , portanto, relevante.

     Palavras chaves : Pós verdade , notícias , internet, fake news .


 Introdução

     A pós-verdade é uma grande forma de expressão com o principal objetivo de chamar a atenção de um público , sendo atraída por informações visualmente chamativas através das redes sociais , chegando a ter grande impacto no mundo .  É por isso que muitos políticos têm utilizado essa técnica com o objetivo de obter apoio entre a população. Um dos recursos mais utilizados são os discursos populistas. Estes são discursos em que as massas são influenciadas com promessas impossíveis. Prometendo políticas “de gente para a gente” e soluções simples para todos os problemas.

 Desenvolvimento

    A pós-verdade é baseada em dicotomias. “Tudo é preto e branco”, “Se você não é um dos mocinhos, está com os bandidos”. Além disso, a pós-verdade promete um futuro esperançoso. Essas características da pós-verdade irão torná-la atrativa, especialmente para certas pessoas. Especificamente, para as pessoas que se sentem confusas, desorientadas e inseguras.No entanto, embora o uso da Internet tenha aumentado o uso das fake news, ela também nos proporciona recursos para reconhecê-las. Existem páginas especializadas onde estas falsas notícias são descobertas, e guias para saber como distinguir uma notícia falsa de uma real. Algumas dessas dicas são: veja quem é o autor (muitas notícias falsas não incluem o autor), verificar se as mesmas notícias aparecem em diferentes mídias e observe se uma ideologia clara é identificada ou, pelo contrário, apresenta diferentes pontos de vista.


  Considerações finais 

    Como visto, o fenômeno da pós-verdade é extremamente explorado no contexto político, sobretudo em campanhas eleitorais, nas quais é vantajoso para os candidatos divulgarem informações, ainda que falsas, para enaltecer sua imagem ou denegrir o adversário. Nessas situações, a opinião pública se torna ainda mais manipulável diante das inúmeras formas de propaganda eleitoral.
Assim, é comum que informações potencialmente falsas relacionadas ao tema se estabeleçam e se propaguem na sociedade como se fossem verdade, ainda que de forma passageira, tendo em vista que os beneficiados, muitas vezes, só precisam sustentá-las até o dia da eleição.
Logo, quando se trata de política, o senso crítico (capacidade de questionar e analisar informações de maneira objetiva) é ainda mais importante.







Vídeo: A disputa comercial entre China e o EUA
https://www.youtube.com/watch?v=Gd-LQJAOnCA

A disputa comercial entre China e o Estados Unidos




A disputa comercial entre China e os Estados Unidos



Carlos Eduardo

Henrique Guilherme

Juan Trindade

Luany Victória

Mayane Santos

Yuri Oliveira





RESUMO

Este artigo tem como objetivo a discussão sobre a disputa de poder comercial entre a China e os Estados Unidos, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, fez o primeiro anúncio de tarifas impostas sobre produtos chineses. Sendo feitas algumas tentativas de acordo, mas os rompimentos de tréguas com novos anúncios e ameaças de retaliações frustraram expectativas de solução. Recentemente, o comércio entre os dois países também passa por um grande desiquilíbrio. A globalização serve como uma importante justificativa para mudanças na política econômica e comercial dos EUA em relação à China.

Palavras-chaves: poder comercial, disputa, produtos chineses, economia.


INTRODUÇÃO

A escalada comercial entre os EUA e a China de um lado e as negociações que, mesmo enfraquecidas continuam, de outro, percorrem caminhos paralelos desde que há duas semanas as negociações, onde pareciam destinadas em direção a um acordo, começaram a colapsar. Trump acabou colocando em vigor o aumento que eleva de 10 a 25% as tarifas sobre os 200 bilhões de dólares de produtos chineses importados pelos Estados Unidos. É uma medida com a qual ele já havia ameaçado, mas que tinha deixado em suspenso após seu encontro com Xi Jinping na Argentina no contexto da última cúpula do G-20 em novembro de 2018. Trump agora ameaça impor o restante 300 bilhões de dólares de importações de origem chinesa com o que, se cumpridas, tarifariam o total de compras originadas no gigante asiático. Por sua vez, a China respondeu anunciando que aumentará as taxações vigentes de 10% para 20 ou 25% sobre produtos importados dos Estados Unidos no valor de 60 bilhões de dólares, que cobrem uma ampla gama, de alimentos a joias. No campo das tarifas comerciais, a China tem um poder de fogo significativamente menor porque suas importações dos Estados Unidos são muito menores do que suas exportações.
DESENVOLVIMENTO
Em 1785, um navio mercante vindo de Guangzhou, na China, atolou na costa de Baltimore, nos Estados Unidos. Três marinheiros chineses desembarcaram e desapareceram, possivelmente foram mortos. Em 1821, um navio que percorria o sentido contrário, vindo de Baltimore e ancorado em Guangzhou, provocou um incidente diplomático: as autoridades chinesas interromperam qualquer comércio com americanos até que fosse apresentado o culpado por assassinar uma vendedora chinesa que circulava entre as embarcações. Foi preciso que um membro da tripulação, um italiano chamado Francesco Terranova, fosse executado, para que o intercâmbio pudesse ser retomado. Em 1885, um grupo de moradores de Rock Springs, no estado de Wyoming, atacou mineradores chineses que viviam na região. Morreram 28 pessoas. A ação desencadeou, em dezenas de cidades, uma onda de agressões contra chineses que, desde 1849, com o início da febre do ouro na Califórnia, vinham desembarcando nos Estados Unidos até o fim da década de 1850, mais de 100 mil moradores do país asiático se mudariam para o oeste americano. Em 1905, os comerciantes e moradores de Xangai e Pequim iniciaram um boicote contra todo tipo de produto americano, alegando que eles feriam a autonomia dos chineses. Em 1922, o mesmo espírito nacionalista desencadeou um ataque em massa contra centros missionários ocidentais, a maioria deles fundados por religiosos americanos, que tinham começado a chegar ao país asiático quase um século antes, a partir de 1830. Essas histórias exemplificam o quanto a relação entre Estados Unidos e China é tensa, desde que tiveram início os primeiros contatos, na década de 1780. A atual guerra de tarifas, iniciada em 2018 e agravada nas últimas semanas, é apenas mais um momento de uma longa história de disputas por espaço. Os desentendimentos se explicam pela trajetória das duas nações: foi num momento de decadência da China que os Estados Unidos se impuseram como superpotência.
Mas os chineses ainda não podem ser considerados uma superpotência porque sua influência diplomática, militar e cultural fora da Ásia é relativamente pequena. O investimento vai fortalecer a influência da China, mas sua força militar ainda não é comparável à americana. Apesar de ter multiplicado o investimento na área, o país ainda tem poucos postos de apoio no exterior. Enquanto isso, os Estados Unidos sustentam 800 bases em 70 diferentes países e dispõem de orçamento de US$ 598 bilhões para as Forças Armadas, contra US$ 176 bilhões dos chineses.
Em 2017, as exportações dos EUA para China contabilizavam apenas US$ 130,37 bilhões de dólares, enquanto as importações de produtos chineses somavam US$ 505,6 bilhões, causando um deficit de US$ 375,23 bilhões para os EUA, o que desagradou profundamente Trump e líderes do governo. A taxa de crescimento potencial dos EUA caiu substancialmente no século 21 após um declínio gradual nas décadas anteriores. A queda na taxa de crescimento econômico dos EUA veio acompanhada de aumento de desigualdade, conflitos étnicos, problemas migratórios e recessão estrutural nos chamados “cinturões da ferrugem”. O governo dos EUA está sob pressão para adotar medidas para reverter essa tendência de enfraquecimento do crescimento econômico. Como a desaceleração do crescimento estadunidense ocorreu em um período onde houve aumento da globalização e cada vez mais dependência econômica com outros países, particularmente com a China, fatores externos podem ser comumente vistos como as principais causas desses problemas. Junto com o rápido crescimento econômico da China (e de outros países emergentes), a globalização serve como uma importante justificativa para mudanças na política econômica e comercial dos EUA em relação à China.
Não somente, os EUA têm amplas críticas ao sistema econômico chinês e considera suas práticas desleais à competitividade internacional, argumentando que a China não respeita as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio), danificando o sistema global de comércio e o prejudicando o crescimento de novas indústrias nos EUA e na Europa. O cenário institucional específico da economia chinesa pode ser facilmente interpretado como um dos principais fatores que causam o desequilíbrio comercial e outros problemas enfrentados pela economia dos EUA. A China tem como exemplo uma politica industrial adotada que é criticada é o projeto Made in China 2025, que promoveria o desenvolvimento da indústria de alta tecnologia chinesa e restringindo investimento direto de empresas estrangeiras e suas tecnologias, serviços e produtos, segundo o governo dos EUA. Na visão americana o objetivo chinês é retirar de cena os “líderes industriais globais”, particularmente as empresas americanas. Dessa forma a China poderia alcançar a dominância do mercado global. Em janeiro de 2016, em uma reunião com o conselho editorial do jornal The New York Times, Trump afirmou que taxaria as importações chinesas para os EUA em 45 por cento. Após ser eleito, fez a promessa em colocar os Estados Unidos em primeiro lugar e renegociar acordos bilaterais de comércio justos que tragam empregos e a indústria de volta para a América, se mostrando particularmente preocupado com as relações econômicas entre China e Estados Unidos. Porém, além de não implementar essas medidas imediatamente após assumir a presidência, a liberação de relatórios em 2017 por parte do escritório do representante de comércio dos Estados Unidos, relatando uma “nova abordagem” para a política de comércio estadunidense, sinalizou uma mudança na direção da política comercial dos Estados Unidos, colocando a China como o alvo mais importante. O presidente chinês realizou uma visita ao presidente americano Trump no início de 2017, e foi anunciado o início de um período de negociações que duraria 100 dias sob uma nova plataforma de diálogo, com o objetivo de reduzir o desequilíbrio do comércio bilateral. Esse período de diálogos marcou um momento de estabilidade e cooperação entre os países.
Em 22 de março de 2018, Trump assinou um memorando anunciando os resultados da investigação da Seção 301 sobre a China e instruindo o Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) a aplicar tarifas de US$ 50 bilhões em produtos chineses. Em um comunicado oficial, o presidente afirmou que as tarifas eram “uma resposta às práticas comerciais desleais da China ao longo dos anos”, incluindo o roubo de propriedade intelectual norte-americana. Em 2 de abril, o Ministério do Comércio da China, em retaliação, impôs tarifas sobre 128 produtos norte-americanos, incluindo sucatas de alumínio, aviões, automóveis, produtos suínos e soja (com tarifas de 25 por cento), além de frutas, nozes e tubos de aço (de 15 por cento) no valor total de US$ 3 bilhões.
O presidente americano negou que a disputa fosse uma guerra comercial,  sendo que o próprio declarou em uma das suas redes sociais em abril de 2018 que “a guerra foi perdida há muitos anos pelas pessoas tolas ou incompetentes que representavam os EUA”, acrescentando que “agora temos um deficit comercial de US$ 500 bilhões por ano, com roubo de propriedade intelectual de outros US$ 300 bilhões. Não podemos deixar isso continuar.”O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, declarou que as tarifas chinesas planejadas representavam apenas 0,3 por cento do produto interno bruto norte-americano.
O final de 2018 e início de 2019 foi marcado por progresso nas negociações. Em dezembro Xi Jinping e Trump anunciam que engajarão em negociações intensivas por 90 dias. Em fevereiro Trump divulga que o aumento de tarifas seria suspendido devido a evoluções nas negociações. Porém em maio de 2019 a administração Trump anunciou formalmente sua intenção de aumentar as tarifas em US$ 200 bilhões de importações chinesas de 10% para 25% a partir de 10 de maio. Anteriormente, a Reuters tinha informado que a China recuou em quase todos os aspectos de um possível pacto comercial em negociação entre EUA e China. Após o aumento das tarifas de importação de 10% para 25%, autorizado por Trump, sobre os produtos chineses, em maio de 2019, os próprios americanos observaram que as tarifas maiores aumentaram o custo de vida nos EUA devido à alta demanda dos produtos provenientes da China. Ratificando essa consequência, a multinacional americana Walmart afirmou que essas novas tarifas de importação levariam a preços mais altos em uma ampla variedade de bens de consumo. Grupos de comércio varejista alertam que preços mais altos serão a norma, já que a China forneceu cerca de 41% de todo o vestuário, 72% de todo calçado e 84% de todos os artigos de viagem importados para os Estados Unidos em 2017.
As tarifas de Trump também sobrecarregam os produtores americanos, aumentando o custo de insumos e suprimentos da China. A maior parte da importação dos EUA em relação à China é originada dos bens intermediários e equipamentos de capital, tais produtos são primordiais para fábricas e oficinas americanas. Sendo assim, a elevação dos custos desses suprimentos acaba prejudicando a competitividade das próprias empresas americanas, reduzindo as vendas tanto no mercado interno como externo. Nesse sentido, além desses desdobramentos para os americanos, a Guerra Comercial também gerou algumas consequências para a China. Considerando as ambições chinesas, principalmente em relação à sua expansão global, com a “Belt and Road Initiative”, as restrições orçamentárias da China como resultado da Guerra Comercial podem forçar os líderes chineses a repensar se os projetos de cinturão e estradas estão indo além do projeto original.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a guerra comercial entre China e EUA, acabou ocasionando o aumento de impostos em produtos transportados para os EUA, aumentando o custo de vida tanto para os americanos, quanto para os chineses. A guerra também gerou algumas consequências para a China. Considerando as ambições chinesas, principalmente em relação à sua expansão global, com a “Belt and Road Initiative”,e afetando também a multinacional chinesa, a Huawei. Uma das estratégias americanas na Guerra Comercial foi justamente decisão tomada por Trump em relação à inclusão da Huawei na lista de empresas proibidas de comprar de fornecedores americanos.



REFERÊNCIAS

CORDEIRO, Tiago. A longa história por trás da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/a-longa-historia-por-tras-da-guerra-comercial-entre-estados-unidos-e-china/ > Acesso em: 19 outubro de 2019.
CAUTI, Carlo.  Entenda a guerra comercial entre EUA – China em 5 pontos. Disponível em: <
TREVIZAN, Karina. Guerra comercial: entenda as tensões entre China e EUA e as incertezas para a economia mundial. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/08/16/guerra-comercial-entenda-a-piora-das-tensoes-entre-china-e-eua-e-as-incertezas-para-a-economia-mundial.ghtml> Acesso em: 19 outubro de 2019.
SEM AUTOR. Disputa comercial entre China e Estados Unidos em 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Disputa_comercial_entre_China_e_Estados_Unidos_em_2018 > Acesso em: 20 outubro de 2019.





quinta-feira, 26 de setembro de 2019


História do sabão, propriedades químicas e como é produzido o sabão caseiro.

Daniel Ivan de Araújo Lopes¹; Iago da Silva Braga¹; Pedro Henrique Nascimento¹
¹ Estudante do ensino médio, Ensino estadual baiano, CEPESF.
RESUMO
Este artigo é uma produção desenvolvida para a terceira unidade do terceiro ano do ensino médio. Todos os dados aqui apresentados foram buscados em artigos disponíveis na internet e seus respectivos endereços estão nas referências bibliográficas. O intuito desse trabalho é acima de todos o de criar uma visão mais apurada das simples ações do cotidiano, como o ato de lavar louça utilizando sabão caseiro produzido com óleo reutilizado. Os dados que estão em “métodos e matérias” foram colhidos em um encontro no dia 31 de agosto de 2019 e nele algumas mulheres da região metropolitana de Salvador produziram sabões para que os alunos do Colégio Estadual Edilson Souto Freie pudessem coletar informações para este e para que também pudessem fazer uso do mesmo no seu cotidiano.
1. INTRODUÇÂO

       Diariamente utilizamos sabões para a higienização do nosso corpo, roupas, utensílios etc. Desse modo, faz-se necessária a compreensão do que vem a ser o mesmo. O que fez com que as pessoas passassem a utilizar esse produto, qual foi o contexto e como se deu? Como funciona efetivamente o sabão a nível de reações químicas? Somente o que faz muita espuma é o melhor? E como se é possível produzir barras de sabão? Essas serão as perguntas das quais a resposta estará no decorrer deste.
       Uma antiga lenda romana pode ter a chave para a explicação do que foi o primeiro contato do homem com um detergente como meio de higienização. Diz-se que em um lugar denominado Monte Sapo, onde aconteciam sacrifícios de animais em pilhas crematórias, teve origem o sabão. Após chuvas o sebo derretido misturado as cinzas da cremação eram levadas até as margens do Rio Tigre, onde mulheres iam para lavar suas roupas. Ocorreu que essas mulheres acabaram percebendo que o barro das margens, que por sua vez era uma espécie de sabão grosseiro, acabava por limpar mais facilmente as roupas, as deixando mais limpas.
       Por sua vez, existem outras explicações, como a de que o sabão foi descoberto ainda na pré-história, quando o homem após ter começado a dominar o fogo e usado para assar a carne, percebeu que a mistura de gordura, que no ato de assar consequentemente caia nas cinzas, quando era molhada pela água da chuva produzia um coalho branco. Ocasionalmente um desses ancestrais pode ter utilizado para estancar alguma ferida e percebeu que a mesma tinha propriedades medicinais. Ademais, Gaius Plinius Secundus, em seu livro 18, intitulado “História Natural”, relatou que cerca de 600 anos a.C., os fenícios possuíam uma técnica de produção de um material pastoso parecido com sabão obtido da fervura da gordura de cabra com água e cinza de madeira e utilizavam a mesma para limpar o corpo. Ele chega a relatar que o médio Galena (130-200 d.C.), utilizava um produto semelhante como medicamento para a remoção de sujeira corporal e tecidos mortos da pele.
       Desse modo, qual é o processo que químico que está relacionado com essas ocorrências? Os triglicerídeos que compõem os óleos e as gorduras são formados por duas estruturas básicas: uma base de glicerol e um radical de ácido graxo. Ácidos graxos são moléculas longas, sempre tendo mais de 12 carbonos. Outro reagem nessa reação é a soda caustica. Para que isso ocorra precisamos de um meio bastante alcalino.

2. DESENVOLTIMENTO

       A primeira coisa que acontece para a saponificação é a dissolução iônica da soda caustica na água que se separa nos íons sódio mais (Na+) e hidroxila menos (-OH). Em seguida, ao adicionar os triglicerídeos os mesmos sofrem hidrólise e separa-se nos radicais de ácidos graxos a na base de glicerina. Pelo fato de o oxigênio ter saído de uma ligação covalente com o carbono, ele fica com sete elétrons ao invés dos oito que necessita e está com carga negativa. A necessidade de um elétron e de carga estabilizar sua carga faz com que ele atraia o íon Na+, que por sua vez possui carga positiva e precisa de fazer uma ligação. O radical do ácido graxo de junta com o cátion de sódio e forma um sal de ácido orgânico, o sabão. Enquanto isso, os carbonos da base de glicerol e os íons hidroxila menos também precisam de um elétron e acabam formando uma ligação covalente restaurando o álcool glicerol.  Dessa forma, temos o resultado dos produtos: três sais de ácido graxo e uma molécula de glicerol.
       Para fabricar o sabão são necessários os seguintes ingredientes: 500ml de água, 250g de soda cáustica, 1L de óleo de cozinha que seja remanescente de frituras e tenha sido coado, detergente, sabão em pó, uma ripa para mexer a mistura e sal cáustico. Coloque a soda cáustica e acrescente água quente em um recipiente (antes de começar a ferver, desligue a água e já coloque junto com a soda) e depois mexa com uma ripa a mistura levemente mantendo uma distância segura até que toda a soda derreta. Em seguida acrescente o óleo de cozinha usado, já coado e continue mexendo por cerca de meia hora até que fique bem homogêneo e um caldo mais grosso. Ingrediente adicional: detergente e sabão em pó para deixar um aroma mais agradável. Coloque os ingredientes adicionais quando a mistura tiver um pouco mais homogênea. Após isso forre a forma com um pedaço de sacola plástica para facilitar na retirada do sabão após sua solidificação, que dura cerca de um dia.
       Percebe-se nesse ato a presença de algo muito importante para as sociedades atualmente. Uma política muito pertinente se mostra, a política dos 5R’s, que visa a reutilização, o reaproveitamento, reciclar, repensar e o recusar de práticas insustentáveis. Quando reutilizamos o óleo de fritura estamos fazendo de algo já usado algo novo e útil, e o simples fato de pensar uma nova forma de utilizar sabão sem que haja muita agressão ao meio ambiente exigiu um repensar. Quando nos recusamos a jogar o óleo das frituras na pia e os armazenamos em garrafas PET, também se está praticando a política dos 5R’s e não deixa de ser uma reciclagem por conta da utilização de garrafas plásticas que viriam ser descartadas. Quando deixamos de comprar produtos de limpeza reduzimos não só o gasto, mas também a utilização de embalagens.


3. CONCLUÃO

      Não existe formas fáceis de se fazer coisas grandes acontecerem. O planeta terra em toda a sua extensão é quase inimaginável, mas mesmo assim está sendo completamente atingido por conta de ações antrópicas irresponsáveis e impensadas. Os seguintes séculos serão de grande miséria e desigualdade caso as ações humanas não deixem de ser de cunho egoísta e passem a ser totalmente repensadas para que o planeta venha se restabelecer. No entanto, para que isso ocorra os governos precisam parar de procurar por formas capitalistas de se alcançar resultados plausíveis. Assim como disse o falecido economista, Eduardo Campos, na seguinte frase:

         “O conceito de sustentabilidade não é ter uma caixinha no Governo que cuide de sustentabilidade. É ter sustentabilidade em tudo o que o Governo faz.” (Eduardo Campos)

       Indubitavelmente os governos precisam pensar no amanhã e no hoje como algo único. Não possuímos exemplos na história de algo tão grande como o que está acontecendo agora e o que está por vir caso os danos ao planeta não sejam drasticamente reduzidos no menor espaço de tempo é sem escala. Talvez não consigamos fazer da terra um planeta tão biologicamente diversificado e habitável quanto era antes dos danos causados, mas é possível que com o tempo o próprio planeta em toda a sua maestria que se eleva a sinfônica, passa a se reerguer.
       Mas o simples ato de fazer sabão caseiro pode contribuir para a retomada do equilíbrio que foi perdido ao longo do tempo. No entanto, precisa-se fazer muito mais para que consigamos ver resultados. Repense no máximo suas ações diárias e faça do seu lar um lugar mais agradável.

4. REFENRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Teles Moozer Souza de Oliveira. Investigando as condições de produção de sabão a partir de óleo usado em uma associação de mulheres da expansão do setor “o” da Ceilândia. Trabalho de conclusão de curso 2 – 2019 – Brasília, DF. Disponível em: http://bdm.unb.br/bitstream/10483/1730/1/2011_TelesMoozerSouzadeOliveira.pdf
Fulminato de Prata. Como Fazer Sabão – Reação de Saponificação. Vídeo do YouTube de 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uLp7Uyc1H6I
Paula Louredo. Educação Ambiental e os 5R’s.  Artigo do site Canal do Educador. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/educacao-ambiental-os-5-rs.htm